Pâmela ficou paralisada.
Sentiu algum tipo de verdade
em tudo que ele havia dito,
E mesmo que não tivesse
nem um traço - por resquício -
Não se atreveria
a desacreditar
De qualquer forma de amor
[Seja ela qual fosse !]
....Já tinha vivido muito...
- Bom, eu... Eu só não entendo como podemos continuar aqui, fazendo as mesmas bobagens de sempre todo ano!
- Porra, Pamela! - Eduardo se afastou um pouco. Não é bobagem, é sobrevivência, isso é sobreviver! É um modo de vida. É meu modo de vida! É uma celebração a Bacco! É tudo isso que... O ser humano faz à parte dessa vida moral idiota que as pessoas fingem viver....
- Ah, me poupe Eduardo! Não venha dar nome bonito pra putaria!
- Não, não, o nome é putaria mesmo! Mas a vitalidade que isso traz... Você não pode negar!
Pâmela vestiu a camisa que tinha usado pra se limpar.
Àquelas alturas do dia, só queria ir embora.
Se sentia estranha.
Se sentia anátema,
Intrusa.
Intrusa de si mesma
em meio a todo aquele circo-sem-palhaço
Afinal de contas, no final de cada orgia,
toda aquela alegoria,
se sentia ainda
da mesma forma
mais orgânica -
porém, vazia.
- Tenho que ir.
- Por que? Ta tão cedo - o relógio lhe sopra as horas -
Daqui pouco vamo comer alguma coisa. Fica ai.
Também se dissesse que não queria ficar,
Seria mentira.
Pâmela queria ficar com Eduardo -
talvez por ele ser a única referência
de paz que tinha.
Por debaixo de todo aquele lençol
melado de porra -
Havia uma ilha-ancora -
Um porto
Seguro.
- Não...
Preciso ir.
CAPÍTULO ANTERIOR:
Cap I - Last Night
PRÓXIMOS CAPÍTULOS:
Cap III - Deep Inside
Cap IV - Another Step
Cap VI - The Flower
Sentiu algum tipo de verdade
em tudo que ele havia dito,
E mesmo que não tivesse
nem um traço - por resquício -
Não se atreveria
a desacreditar
De qualquer forma de amor
[Seja ela qual fosse !]
....Já tinha vivido muito...
- Bom, eu... Eu só não entendo como podemos continuar aqui, fazendo as mesmas bobagens de sempre todo ano!
- Porra, Pamela! - Eduardo se afastou um pouco. Não é bobagem, é sobrevivência, isso é sobreviver! É um modo de vida. É meu modo de vida! É uma celebração a Bacco! É tudo isso que... O ser humano faz à parte dessa vida moral idiota que as pessoas fingem viver....
- Ah, me poupe Eduardo! Não venha dar nome bonito pra putaria!
- Não, não, o nome é putaria mesmo! Mas a vitalidade que isso traz... Você não pode negar!
Pâmela vestiu a camisa que tinha usado pra se limpar.
Àquelas alturas do dia, só queria ir embora.
Se sentia estranha.
Se sentia anátema,
Intrusa.
Intrusa de si mesma
em meio a todo aquele circo-sem-palhaço
Afinal de contas, no final de cada orgia,
toda aquela alegoria,
se sentia ainda
da mesma forma
mais orgânica -
porém, vazia.
- Tenho que ir.
- Por que? Ta tão cedo - o relógio lhe sopra as horas -
Daqui pouco vamo comer alguma coisa. Fica ai.
Também se dissesse que não queria ficar,
Seria mentira.
Pâmela queria ficar com Eduardo -
talvez por ele ser a única referência
de paz que tinha.
Por debaixo de todo aquele lençol
melado de porra -
Havia uma ilha-ancora -
Um porto
Seguro.
- Não...
Preciso ir.
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