Encontrei Carina hoje no ônibus. Ela estava mais magra, mais cansada, com olheiras... E mais linda. Não sei se foi o calor infernal, ou a nova cor do cabelo, mas todo o frame "desfavorável" só a fez ainda mais interessante para mim.
Agora, depois de algum tempo, pude notar melhor alguns detalhes de suas tatuagens: O Shiva desbotado, a coruja-joaninha que o amigo dela chama de ET, o coração pequenininho avermelhado na mão direita... Tudo parecia sincronizado com os movimentos de seus braços.
Ela falava coisas enquanto sorria feito bêbada, sua voz estava alta, como quando se fala em boates ou em shows, e mesmo com o aperto entre as pessoas até o fim do ônibus, as palavras que ela dizia só ficavam ainda mais atraentes para mim.
Ela contou como lugares públicos lhe serviam de inspiração para escrever as suas peças de teatro, e falou também o quanto detestava as pessoas metidas na nova faculdade que estava frequentando. Seu curso ainda era insípido, mas poderia conquistar seu paladar com o decorrer dos semestres. O que ela quer mesmo está muito próximo a mim, e isso me anima. Esse ano vai fazer vestibular de novo, e quem sabe se esbarrar comigo nos corredores de algum prédio.
Não sei se fui tão interessante para ela, quanto ela foi para mim, mas semana que vem vamos nos encontrar pra dropar um doce ou só ouvir música mesmo...
Agora, depois de algum tempo, pude notar melhor alguns detalhes de suas tatuagens: O Shiva desbotado, a coruja-joaninha que o amigo dela chama de ET, o coração pequenininho avermelhado na mão direita... Tudo parecia sincronizado com os movimentos de seus braços.
Ela falava coisas enquanto sorria feito bêbada, sua voz estava alta, como quando se fala em boates ou em shows, e mesmo com o aperto entre as pessoas até o fim do ônibus, as palavras que ela dizia só ficavam ainda mais atraentes para mim.
Ela contou como lugares públicos lhe serviam de inspiração para escrever as suas peças de teatro, e falou também o quanto detestava as pessoas metidas na nova faculdade que estava frequentando. Seu curso ainda era insípido, mas poderia conquistar seu paladar com o decorrer dos semestres. O que ela quer mesmo está muito próximo a mim, e isso me anima. Esse ano vai fazer vestibular de novo, e quem sabe se esbarrar comigo nos corredores de algum prédio.
Não sei se fui tão interessante para ela, quanto ela foi para mim, mas semana que vem vamos nos encontrar pra dropar um doce ou só ouvir música mesmo...
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